domingo, 27 de julho de 2014

Game of Skyrim: Elder Thrones (parte 1)

 Se não querem "spoilers" de A Guerra dos Tronos ou do Elder Scrolls, não leiam!

Admito, que aquele é, de longe, o pior trocadilho que podia ter arranjado para o título. Independentemente disso, acredito que este vai ser o melhor início de sempre. Como banda sonora do texto, dou-vos isto.



A Guerra dos Tronos é, talvez, das séries mais famosas que anda por aí. Isto é, quem anda pela Internet ou faz alguns "zappings" pela TV já deve ter descoberto, porque publicidade cá, nas ruas, etc, nem vê-la.
Mas não é da sua popularidade que quero falar (ela fala por si), mas sim do porquê. Como é que uma série medieval se torna tão popular? Bom, obviamente que aqui falarei um pouco na primeira pessoa, falo da minha experiência.



Tenho a dizer que, o início de A Guerra dos Tronos, é um pouco chato, mas isso até se compreende depois. Uma História tão complexa (sim, com H, porque existe mesmo um Universo por de trás de tudo isto), precisa de alguma introdução. E só no 2º episódio é que a coisa começa a ficar interessante, com intrigas e rivalidades entre famílias. Penso que a duas coisas que podem cativar alguém a ver a série durante a maior parte da 1ª temporada é: o grande elenco que a série apresenta, desde a Sean Bean, extremamente famoso no cinema e, com um papel parecido, no O Senhor dos Anéis, até a Lena Headey, famosa pelo papel no 300, como mulher do rei Leonidas. Todos os actores fazem grandes papéis e, a meu ver, até me fazem acreditar que toda a gente de Westeros (continente onde se passa a maior parte da história) e afins, em vez de se andarem a matar, podiam fazer carreira como modelos.
Aproveitanto a sua beleza externa, a série, tal como os livros, não tem problemas em mostrar cenas extremamente adultas. Todos os fãs acabam por dizer que George RR. Martin, nos livros, consegue descrever tão bem o corpo da mulher durante o acto, como um machado a enterrar-se na cabeça de um homem (ah, só agora, a escrever, é que percebi que os dois até podem ter coisas em comum). Por isso, é normal, que a série faça juz aos livros. Mas também, com atrizes como a Natalie Dormer, eu próprio não me queixo!



Então, mas esta série só tem uma história genérica e sexo? Claro que não (embora se calhar chegasse...). Sabem, aquela sensação, quando vemos/ouvimos/lemos uma história e descrevem-nos lendas antigas e nós pensamos "epá, gostava de saber a realidade dessa lenda", mas nunca descobrimos se é verdade ou uma mera história de embalar? Pois, A Guerra dos Tronos não faz isso.



No fim da 1ª temporada, do nada! Dragões! A sério, de uma série medieval, passamos para fantasia e o sobrenatural. É uma mudança brutal, penso que ninguém espera, ao ver/ler a primeira vez e, isto, deixa-nos agarrados ao livro/série durante as próximas temporadas.
Nada pode ser melhor, mas a série acaba sempre por "brincar" com as nossas emoções. A série, facilmente, consegue credibilizar uma personagem secundária a tornar-se primária, ao, esta, fazer um acto completamente imprevisível, e consegue matar personagens, como quem muda de cuecas. Na prática, a história que o autor, George RR. Martin, tenta passar é, de um mundo extremamente violento, em que, dificilmente, milagres acontecem e os mais poderosos, corajosos e/ou manipuladores é que sobrevivem, independentemente de serem bons ou maus. Ao ver esta séries, às vezes questiono-me: o que a bondade e a maldade?



Rapidamente, apaixonamos-nos pelas personagens e tememos pela sua vida. Por outro lado, podemos, também, odiar, com todas as nossas forças, uma determinada personagem...
De qualquer das maneiras, A Guerra dos Tronos convida-nos a uma imersão extremamente real, numa combinação de intrigas, romance, fantasia e aventura. No meio de dragões, feiticeiras e mortos vivos (já vos tinha dito que também há mortos vivos?), ficamos "embriagados" com o humanismo (positivo ou negativo) que cada personagem apresenta e, acabamos sempre por nos metermos no lugar da nossa personagem preferida, para ver se sobriviamos, ou não.

Parte dois, sobre o jogo do Elder Scrolls, e parecenças com A Guerra dos Tronos, a caminho.


Abraços.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Que a Força esteja convosco... para aguentar outra sequela!

Há muito tempo atrás, numa galáxia distante... Este homem aparece:



Star Wars é um marco do cinema. A nível da originalidade não nos podemos queixar, mas também já existia algo parecido na TV, o Star Trek.
Contudo, Star Wars tinha algo diferente. Não era meramente um herói, ou heróis, a terem aventuras e a ultrapassarem perigos. Não. O filme mostrava sempre dois lados muito distintos: o Bem e o Mal. É interessante ver os filmes só para ver como cada lado é representado e descrito. O Bem é sempre visto como o lado mais inferior, que tenta fazer tudo e lutar até ao fim, para salvar o Universo. Já o Mal, é visto como dominador, sem piedade e, mesmo entre eles, não parece haver grande concordância.
Embora isto pareça ser um cenário maléfico, a verdade é que o filme, subliminarmente, passa uma imagem de um vilão "fixe", que mostra que o "dark side" é tão apetecível que, se calhar, nós no lugar do jovem Luke Skywalker, tinhamos juntado ao lado mau automáticamente. Não é à toa que Darth Vader é um dos vilões mais adorados de todos os tempos.



Esta distinção entre o Bem e o Mal vai desaparecendo, e começamos a ver que Darth Vader ainda tem um pingo de decência. A trilogia continua, as personagens evoluem, apegamos-nos cada vez mais às personagens. E chega aquele momento, um momento tão icónico, que o próprio tempo parou para observar também. Pode-se dizer que aqui o Mal começa a ser visto com outros olhos e, aposto, que muita gente quis salvar o jovem Luke neste momento.



O fim da primeira trilogia chegou e apenas serviu para completar certos buracos do filme. No último filme vemos um Darth Vader muito mais simpático e paternal, a tentar salvar o filho, quando na verdade ele queria era que o filho o salvasse. Se calhar é por isto que o terceiro filme não foi tão  bem recebido. As pessoas não devem ter gostado de ver um Darth Vader tão honesto e humano, que acaba por sacrificar a sua vida, para salvar o Universo.



Toda a gente ficava contente, se a saga do Star Wars terminasse por aqui. O Universo estava salvo, as personagens tinham tido os seus respectivos finais felizes e o vilão tinha emendado todos os seus erros. Mas a 19 de Maio de 1999, o Universo de Star Wars volta.




Ah, que giro, uma prequela! Raramente uso esta palavra, penso que nem no dicionário está, mas neste contexto, adequa-se que nem uma luva.
Mais uma trilogia, mais uma história, desta vez centrada, não na salvação do Universo, mas na evolução de uma personagem.
Não vou analisar tão profundamente esta trilogia, como fiz com a anterior, até porque estes filmes não foram tão bem recebidos. E até percebo porquê! A magia e genialidade de todo o Universo de Star Wars já tinha acabado e pouco restava. É por isso que prefiro ver esta trilogia apenas como a explicação do "como" um rapaz, inocente e especial, acaba por se transformar numa das pessoas mais perigosas e maléficas do Universo.
Sinceramente, acho que mais valia terem feito só um filme, onde se via a infância, adolescência e vida adulta de Anakin Skywalker, tudo para culminar neste momento.



Passaram 6 anos desde este momento e numa manobra de marketing chocante, a meu ver, a Lucasfilm é comprada pela Disney. E, para anunciar esta compra, a Disney decide logo revelar que uma nova trilogia está a caminho.
Já estou mesmo a ver muitos fãs com as mãos na cabeça, à espera que algo assim aconteça.



Mas fiquem descansados, jovens Jedis, dificilmente algo assim acontecerá. Afinal, a Disney já nos habituou a grande filmes, êxitos de bilheteiras, tais como Iron Man, Thor e Os Vingandores, tudo filmes que não parecem ter uma imagem de marca da Disney.
O início da história desta nova trilogia parece passar-se 30 após a morte de Darth Vader e vai contar com as principais estrelas da antiga saga.
Rumores indicam que os filhos de Leia e Han Solo possam também aparecer, o que pode indicar que novas aventuras, a nível do equilibrio da Força, possam existir.



De qualquer das maneiras, não esperem por um Star Wars parecido aos antigos. Num mundo em que as sequelas são extremamente mal vistas, a direcção da realização desta nova saga pode partir à procura de novos fãs, em vez de tentarem manter os antigos. De qualquer das maneiras, o filme está em boas mãos, já que vai ser realizado por J. J. Abrams, conhecido por ter feito os novos Star Trek's e os 2 últimos filmes da Missão Impossível.
A  questão que se põe é: será que aguentaremos um novo Star Wars?


Abraços.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Metallica ou Poptallica?

O texto que se segue pode ser lido por qualquer pessoa, mesmo aqueles que não conheçam ou gostem dos Metallica.




Quem nunca ouviu falar dos Metallica? Muito poucos... Eles são uma banda extremamente mediática, com músicas para todos os gostos. É interessante analisar a evolução desta banda, desde que James Hetfield, o vocalista actual, respondeu a um anúncio de Lars Ulrich, o baterista actual, para formar uma banda.
Como se diz, o resto é história, e em 1983, já com Dave Mustaine (actual vocalista/guitarrista dos Megadeth) e Ron McGovney, nasce o primeiro albúm dos Metallica, Kill 'Em All.



Durante as gravações do albúm, Mustaine foi expulso da banda, por problemas com drogas, sendo que Kirk Hammett entrou no seu lugar. Ron McGovney também saiu antes das gravações (se alguém souber porquê, diga) e foi substituído por Cliff Burton. Nesta transição, que na verdade durou um par de anos, vemos os efeitos e as influências que Hammett e, principalmente, Burton, trouxeram. Os grandes êxitos aparecem aqui, num albúm chamado Master of Puppets.



Contudo, a 27 de Setembro de 1986, os Metallica, para mim, acabaram. Depois de um acidente do autocarro da banda, Cliff Burton falece. Para os que ainda não perceberam, Burton era a principal fonte de inspiração da banda.
Aproveito este momento, para dar um salto temporal na história, e apenas fazer um pequeno resumo. Com a morte de Burton, os Metallica estiveram quase a acabar. Contudo, em memória do falecido, decidiram continuar. Novos membros foram entrando e os Metallica foram revisitando os êxitos antigos, em memória de Burton.
E And Justice for All nasce, um albúm que teve um enorme sucesso cormercial.



Comercial é a palavra chave aqui. Até porque todas as bandas de Heavy Metal, na altura, eram consideradas underground e, para se poder ouvir e comprar material destas bandas, tinhamos de entrar em caves e outros sítios muito dúbios. Mas os Metallica estavam na ribalta, e para continuarem lá, decidiram vender-se e mudar o seu estilo. Albúns como Load, Reload e St. Anger são provas desta mudança.



Deste então, os Metallica lançaram mais albúns, mas nunca com a garra, energia e poder de Burton. Sem dúvida que os anos de ouro desta banda foram os anos 80, e a morte de Cliff Burton foi um golpe demasiado duro na qualidade da banda. Os Metallica de agora encostam  a sua fama aos tempos antigos e aos seus concertos ao vivo. Tal como 90% dos artistas Pop, os Metallica dos dias de hoje só são bons quando ouvidos ao vivo.


E aqui está o primeiro texto. Espero que seja do vosso agrado e que não vos tenha aborrecido... muito.

PS: Só ouvindo as músicas é que conseguem perceber a evolução e declínio dos Metallica.

Bónus vídeo-Dave Mustaine a provar o que é Metal, ainda nos dias de hoje:




Abraços.

Apresentação... ou será já uma crítica?

Bom, antes de mais, bem vindos a um blog que, espero eu, será uma crítica à socidade, à vida ao mundo, etc. Mas, como o mundo não é feito só de coisas más, também vos mostrarei o lado bom da vida, sempre com um lado critíco. Se me pedirem para descrever o futuro conteúdo deste blog, numa frase, diria que o meu objectivo é mostrar-vos as coisas como são, sem mentiras, verdade nua e crua.
Falo muito em mim, mas, afinal, quem sou eu? Mais um palhaço com a mania que sabe tudo? Que sabe o que há de errado neste mundo, mas não dá soluções? Bom, na verdade, sim, não passo de mais um palhaço que, provavelmente é demasiado jovem para saber do que fala. Ou então, estou a começar a entrar nesta "selva", que é a vida adulta (a verdadeira vida adulta, não aquela, cuja passagem, é feita por um número) e não gosto daquilo que a geração anterior, e a minha, estão a fazer, nas diferentes áreas.
De qualquer das maneiras, palhaços, já há muitos. Deixem este palhaço tentar cativar-vos. Não perdem nada.

Sobre as publicações, tentarei fazer, no mínimo, uma por semana. Estejam à vontade de dar sugestões ou outras opiniões nos comentários.
Não se surpreendam se o design do blog for mudando nesta fase inicial.

Abraços.