quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Notícia - Apocalyptica em Portugal!



A banda finlandesa volta a Portugal para apresentar o seu oitavo álbum. A última vez que os Apocalyptica estiveram em terras lusas foi em 2012.
Para quem não conhece, Apocalyptica é uma banda constituída por três violoncelistas que tocam, de uma maneira muito original e vivaça, músicas de Heavy Metal. Embora, ao vivo, toquem músicas de Metallica, Faith No More, Sepultura, e Pantera, actualmente já têm trabalho próprio. Por vezes, fazem trabalhos com convidados musicais, normalmente bateristas, vocalistas ou cantores.

Tal como noutras ocasiasões, a banda tocará duas datas em Portugal, uma no Porto a 20 de Abril de 2015, e outra no Coliseu de Lisboa a 21 de Abril de 2015.
Os preço dos bilhetes rondará os 26€.

Vejam alguns vídeos da banda:
Master of Puppets - Metallica

Enter Sandman - Metallica

Armaggedon - Apocalyptica


Fonte: Newsletter da Everything is New

domingo, 24 de agosto de 2014

Avenged Sevenfold - Avengers ou Nighmare do Metal

E voltei aos trocadilhos baratos e inúteis a que vos habituei. Muito mais fáceis de se fazerem na música do que noutros temas, já agora.
Deixo-vos aqui uma crítica a uma das bandas mais populares, de Heavy Metal ou de Hard Rock, na actualidade. Para variar, as discussões começam logo no género musical onde os Avenged se enquadram. Fãs mais ferrenhos dirão que a música que eles tocam é Metal. Fãs de Metal ficam ofendidos por algo tão popular ser categorizado como Metal. Num pequeno aparte, os fãs de Metal gostam que o género se mantenha  "underground", não comercial. Já vimos o que aconteceu aos Metallica, quando se tornaram comerciais, por isso, este medo dos fãs é compreensível.



Mas voltando aos Avenged, como podem ver pela foto, parecem extremamente novos. Mas a banda tem quinze anos (até eu fiquei de boca aberta nesta parte). Formada originalmente pelo M. Shadows, Zacky Vengeance, The Rev e Matt Wendt, a banda foi criada na Califórnia.
Já agora, para os mais curiosos, o nome é baseado numa referência da história de Cain e Abel. Numa passagem, é dito que se Cain for morto, será vingado (avenged) sete vezes (sevenfold).
Nesta banda, se calhar não vale a pena analisar os álbuns em pormenor. Todos acabaram por ser sucessos comerciais e, para o estilo de música, conseguem ter um sucesso mediático bastante grande (passar na rádio, TV, etc). A verdadeira essência desta banda é a união que os elementos têm entre si. Autênticos irmãos de mães diferentes. Este sentimento é esperado e normal. Afinal, os elementos originais da banda tinham 18 anos quando tudo começou.


Infelizmente, nem o primeiro álbum tinha saído, quando a banda começou a ser testada. Em 2001, Justin Sane, o segundo baixista da banda (o primeiro saiu por razões desconhecidas) tentou suicidar-se. Obviamente, que isto abalou a banda e teve impacto na primeira tour. Felizmente, o álbum já estava gravado.


Já com novo baixista, a banda produziu o seu segundo álbum. Um sucesso de vendas, galardoado com vários prémios, etc. Na verdade, todos os álbuns, até 2007, serviram apenas de instrumento de maturação da banda, e  para solidificar a sua popularidade. Atenção, que, ao contrário dos Metallica, os Avenged Sevenfold nunca mudaram realmente o seu estilo. Pode-se dizer que houve uma evolução, mas nunca tão drástica como a dos Metallica.
Contudo, quanto mais altos estão... maior é a queda.


Digo isto de uma maneira que até parece que eles tiveram culpa no que aconteceu... são coisas da vida.
Em 2010, tal como tinha acontecido aos Metallica (e a muitas outras bandas), The Rev, baterista dos Avenged, morre, devido a uma combinação errada de vários medicamentos. Alturas destas definem uma banda e, acreditem, muitas, simplesmente acabam quando uma tragédia destas acontece.
Ainda assim, passado um ano, e com Mike Portnoy, baterista dos Dream Theater na altura, e um dos melhores actualmente, os Avenged lançam Nightmare, o álbum mais popular e com sucesso da banda.


Neste álbum, podemos ainda notar nalgumas influências do The Rev (algumas músicas já estavam escritas na altura em que ele faleceu) e uma das músicas é dedicada a ele.


Actualmente, os Avenged já lançaram mais outro álbum, Hail to the King. Embora, ainda não tenha ganho nenhum prémio, é considerado um sucessor aceitável ao melhor álbum do banda. Embora estejam no topo e sejam reconhecidos como os salvadores do Rock e do Metal, muitos criticam a sua falta de originalidade (músicas parecidas a outras bandas) e o facto de serem demasiado comerciais.
Aqui têm um exemplo de como quatro jovens, que ouviam grandes bandas de Metal antigas, agora, passados quinze anos, andam a brir (e fechar) espetáculos para eles.

Vídeo Bónus


Abraço.

PS: Mais uma vez, peço desculpa pela demora. Foi uma combinação de falta de inspiração, com problemas pessoais, saídas para socializar, etc. Para além disso, acabei um pequeno projecto, que estava dois anos a ser feito. Mais pormenores serão revelados sobre isso nos próximos dias.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Game of Skyrim: Elder Thrones (parte 2)

Antes de começar, queria pedir desculpas pela longa espera do próximo texto. Brevemente irei revelar o que me afastou deste blog.
O texto que vos trago hoje é na sequência do último, sobre A Guerra dos Tronos. Na verdade, faço em jeito de tributo, pois foi este jogo que me despertou o interesse para ver uma das minhas séries favoritas de sempre.

 Se não querem "spoilers" de A Guerra dos Tronos ou do Elder Scrolls, não leiam!

Tal como da última vez, uma musiquinha para acompanhar a leitura.



O seu nome é Elder Scrolls V: Skyrim e, como diz o título, é o quinto de uma sequência de jogos. Se joguei algum dos anteriores, não me lembro, nem me deve ter marcado. Por isso não interessa... Ainda me lembro de receber o jogo e pensar: "Elder Scrolls? Nunca ouvi falar... Bom, vamos experimentar.". É impossível experimentar apenas um jogo destes. Nós somos logo inundados por um ambiente altamente imersivo, cheio de detalhes e completamente livre.



Claro, sendo um jogo, temos de, mais cedo ou mais tarde, seguir, fazer e completar a história. No meu caso até foi mais tarde, porque fiquei tão fascinado com o mundo do jogo, que decidi explorar toda a sua história e as suas lendas. Resultado, a história foi "canja" para mim, porque já tinha mais poder que certos dragões.



Pois é! Dragões! Faz lembrar algo? Criaturas míticas, que pensava-se estarem extintas, até alguém ou algum tipo de evento, os acordarem do seu sono profundo? Apresento-vos a primeira semelhança entre A Guerra dos Tronos e o Skyrim: dragões!


Muito fixe! Mas... há muitos jogos com dragões. Que tem? Eu digo-vos que tem. Quem segue, minimamente, A Guerra dos Tronos, sabe que uma das frases mais famosas da série é o Inverno está a chegar. Bom, na verdade já descobrimos que o Inverno, na verdade, é um exército de "white walkers", uma espécie de mortos vivos, cuja missão ainda desconhecemos. O aspecto deles é, no mínimo, peculiar. Parecem mortos vivos, deixados num frigorífico, durante centenas de anos. Mas depois têm um ar misterioso e sábio, com barbas longas e olhos azuis. Únicos...se algo não existisse também no Skyrim.



Admito, podiam ser mais parecidos. Curiosamente, pouca coisa muda na origem das duas criaturas. Tal como na série, estes mortos vivos estão isolados do resto do mundo e são donos de poderes e conhecimentos antigos.
Por fim, o próprio enredo político do mundo de Skyrim assemelha-se, e de que maneira, ao de A Guerra dos Tronos. Se na série temos os Starks contra os Lannisters, no Skyrim temos os Stormcloacks contra os Imperials. Até podemos ir mais longe, porque o líder dos Stormcloacks é rei e senhor de uma cidade chamada Whiterun, que, na série, é dominada pelos Stark. Deixo, em baixo, uma imagem para, vocês mesmos, poderem comparar.



E há muitas outras características e detalhes que fazem Skyrim e A Guerra dos Tronos serem tão parecidos. A verdade é que, os fãs dos livros não gostam desta comparação, alegando que o jogo nunca poderá transmitir a arte e magia que os livros oferecem.
Opiniões à parte, quem é fã de A Guerra dos Tronos, deve experimentar o Elder Scrolls V:Skyrim (e vice versa), não há busca de um substituto, mas sim uma continuação do Universo de George RR. Martin.


E fica aqui mais um texto. Espero que tenham gostado!


Abraços.