segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

As mentiras e vícios do Ano Novo

É este ano que vou emagrecer! É este ano que vou trabalhar mais! É este ano que vou arranjar um namorado/a!

Promessas, promessas, promessas... Vem o fim do ano e parece que a Humanidade entra num estado caótico, em que um extraterrestre vendo de fora, pensa que a Humanidade vai deixar de existir. Falamos quase num "Fim dos Dias", um Juízo Final, onde as pessoas julgam-se a si e umas às outras, numa tentativa de reflexão do ano todo. Até aqui, digo já, não há problema nenhum, toda a gente deve reflectir sobre o que fez durante do ano, numa tentativa de se tornarem em seres humanos melhores.
A verdadeira estupidez do Ano Novo são os desejos e promessas que as pessoas fazem, simplificando, de um dia para o outro! Porque, passar do dia 31 para o dia 1, é o mesmo que passar de Quinta para Sexta. Nada no mundo se alterou, está tudo mesma e a vida de ninguém se altera, só porque o ano mudou. Ninguém deve fazer promessas ou desejos de ano novo, mudanças de vontade ou de personalidade tão drásticas, não está na natureza humana.


Acho que a mensagem que quero passar com este texto é, não esperem por um novo ano para melhorarem. A citação que ouço frequentemente, e acho que é a mais estúpida e hipócrita, é "Novo ano, novo eu.". Ninguém vai reencarnar, a vida continua. Tudo o que muda é apenas um número.
Por isso, não esperem pelo ano novo. Se querem emagrecer, já deviam ter começado algum tipo de dieta ou exercício físico o ano passado, e não esperar pelo dia 1. Querem trabalhar mais? Comecem logo! Querem um namorado/a? Não é por mudar o ano que ele/ela vai mudar a resposta.

Querem ser pessoas melhores? Não esperem por fins de ano... sejam já!

(Se 2015 não vos motivou com isto, esqueçam 2016 xD)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Notícia - Apocalyptica em Portugal!



A banda finlandesa volta a Portugal para apresentar o seu oitavo álbum. A última vez que os Apocalyptica estiveram em terras lusas foi em 2012.
Para quem não conhece, Apocalyptica é uma banda constituída por três violoncelistas que tocam, de uma maneira muito original e vivaça, músicas de Heavy Metal. Embora, ao vivo, toquem músicas de Metallica, Faith No More, Sepultura, e Pantera, actualmente já têm trabalho próprio. Por vezes, fazem trabalhos com convidados musicais, normalmente bateristas, vocalistas ou cantores.

Tal como noutras ocasiasões, a banda tocará duas datas em Portugal, uma no Porto a 20 de Abril de 2015, e outra no Coliseu de Lisboa a 21 de Abril de 2015.
Os preço dos bilhetes rondará os 26€.

Vejam alguns vídeos da banda:
Master of Puppets - Metallica

Enter Sandman - Metallica

Armaggedon - Apocalyptica


Fonte: Newsletter da Everything is New

domingo, 24 de agosto de 2014

Avenged Sevenfold - Avengers ou Nighmare do Metal

E voltei aos trocadilhos baratos e inúteis a que vos habituei. Muito mais fáceis de se fazerem na música do que noutros temas, já agora.
Deixo-vos aqui uma crítica a uma das bandas mais populares, de Heavy Metal ou de Hard Rock, na actualidade. Para variar, as discussões começam logo no género musical onde os Avenged se enquadram. Fãs mais ferrenhos dirão que a música que eles tocam é Metal. Fãs de Metal ficam ofendidos por algo tão popular ser categorizado como Metal. Num pequeno aparte, os fãs de Metal gostam que o género se mantenha  "underground", não comercial. Já vimos o que aconteceu aos Metallica, quando se tornaram comerciais, por isso, este medo dos fãs é compreensível.



Mas voltando aos Avenged, como podem ver pela foto, parecem extremamente novos. Mas a banda tem quinze anos (até eu fiquei de boca aberta nesta parte). Formada originalmente pelo M. Shadows, Zacky Vengeance, The Rev e Matt Wendt, a banda foi criada na Califórnia.
Já agora, para os mais curiosos, o nome é baseado numa referência da história de Cain e Abel. Numa passagem, é dito que se Cain for morto, será vingado (avenged) sete vezes (sevenfold).
Nesta banda, se calhar não vale a pena analisar os álbuns em pormenor. Todos acabaram por ser sucessos comerciais e, para o estilo de música, conseguem ter um sucesso mediático bastante grande (passar na rádio, TV, etc). A verdadeira essência desta banda é a união que os elementos têm entre si. Autênticos irmãos de mães diferentes. Este sentimento é esperado e normal. Afinal, os elementos originais da banda tinham 18 anos quando tudo começou.


Infelizmente, nem o primeiro álbum tinha saído, quando a banda começou a ser testada. Em 2001, Justin Sane, o segundo baixista da banda (o primeiro saiu por razões desconhecidas) tentou suicidar-se. Obviamente, que isto abalou a banda e teve impacto na primeira tour. Felizmente, o álbum já estava gravado.


Já com novo baixista, a banda produziu o seu segundo álbum. Um sucesso de vendas, galardoado com vários prémios, etc. Na verdade, todos os álbuns, até 2007, serviram apenas de instrumento de maturação da banda, e  para solidificar a sua popularidade. Atenção, que, ao contrário dos Metallica, os Avenged Sevenfold nunca mudaram realmente o seu estilo. Pode-se dizer que houve uma evolução, mas nunca tão drástica como a dos Metallica.
Contudo, quanto mais altos estão... maior é a queda.


Digo isto de uma maneira que até parece que eles tiveram culpa no que aconteceu... são coisas da vida.
Em 2010, tal como tinha acontecido aos Metallica (e a muitas outras bandas), The Rev, baterista dos Avenged, morre, devido a uma combinação errada de vários medicamentos. Alturas destas definem uma banda e, acreditem, muitas, simplesmente acabam quando uma tragédia destas acontece.
Ainda assim, passado um ano, e com Mike Portnoy, baterista dos Dream Theater na altura, e um dos melhores actualmente, os Avenged lançam Nightmare, o álbum mais popular e com sucesso da banda.


Neste álbum, podemos ainda notar nalgumas influências do The Rev (algumas músicas já estavam escritas na altura em que ele faleceu) e uma das músicas é dedicada a ele.


Actualmente, os Avenged já lançaram mais outro álbum, Hail to the King. Embora, ainda não tenha ganho nenhum prémio, é considerado um sucessor aceitável ao melhor álbum do banda. Embora estejam no topo e sejam reconhecidos como os salvadores do Rock e do Metal, muitos criticam a sua falta de originalidade (músicas parecidas a outras bandas) e o facto de serem demasiado comerciais.
Aqui têm um exemplo de como quatro jovens, que ouviam grandes bandas de Metal antigas, agora, passados quinze anos, andam a brir (e fechar) espetáculos para eles.

Vídeo Bónus


Abraço.

PS: Mais uma vez, peço desculpa pela demora. Foi uma combinação de falta de inspiração, com problemas pessoais, saídas para socializar, etc. Para além disso, acabei um pequeno projecto, que estava dois anos a ser feito. Mais pormenores serão revelados sobre isso nos próximos dias.